terça-feira, 28 de julho de 2009

Atividade com as respostas do texto feitas em duplas (no meu caso, individualmente)

A atividade conversacional se dá entre duas ou mais pessoas, onde acontece uma alternância entre elas, expondo ideias sobre diversos temas. Tal atividade pode ser caracterizada como encontro relativamente simétrico ou relativamente assimétrico. O 1º, a conversação acontece de maneira que ambos os interlocutores tem o direito de tomar a palavra e também de escolher o assunto a ser conversado. Já o 2º, ocorre uma vantagem na questão do uso da palavra, onde apenas um dos interlocutores começa e conduz a conversa.
Segundo Ventola, são 4 as variáveis que compõem a estrutura da conversação: 1º Tópico ou assunto, que é um meio de estabelecimento e manutenção dos relacionamentos sociais, já que abre e mantém a via de comunicação, propiciando o contato entre os participantes; 2º Situação, que se trata de um encontro face a face e, num assunto aparentemente superficial, os participantes ficam atentos ao que se fala e como se fala; 3º Os papéis dos participantes, que diz que cada participante tem um comportamento diferente, dependendo da situação em que se encontre, desempenhando, assim, vários papéis; 4º E o modo do discurso, que acontece de maneira diferente, dependendo do grau de formalidade que a situação exija. Em relação ao meio, a comunicação acontece através da internet, telefone, etc.
O nível global acontece ao mesmo tempo em que a organização local acontece, obedecendo a certas normas de organização global, referindo ao tópico discursivo;

Ex.:
E Chapeuzinho foi pelo BOsque a caminho da casa da VOVOzinha. Chegando LÁ, ela perguntou a Chapeuzinho: - OLÁ vovó, posso abrir a porta?. E a suposta vovó disse: - Claro que POde minha NEtinha QUErida!

O nivel local é estabelecida por meio de turnos, onde os interlocutores se revesam em suas falas.

Ex.:
L1 quer brincar comigo?
L2 quero sim...vamos
L1 onde?
L2 aqui...vem.

Coesão referencial: presença de reiteração do item lexical. Grande incidência de repetições;
Ex.: Ela foi estudar na parte da manhã. Chegou em casa, almoçou e começou a estudar novamente. À noite, foi à padaria, passou no mercado, voltou para casa, lanchou e retornou a estudar...

Coesão recorrencial: presença de paráfrase como elemento coesivo
Ex.:

Coesão sequencial: observadas através de conectores (intra - dentro da fala; e interturnos - entre uma fala e outra), podendo caracterizar várias funções;
Ex.:
L1 Vamos
L2 onde?
L1 ao mercado.
L2 novamente...]

Turno: define-se como a produção de um falante enquanto ele fala, podendo haver a possibilidade de silêncio. Durante a conversação, ocorre um alternância dos participantes, tornand0-se ouvinte e falante. Pode-se caracterizar por uma sucessão de turnos;

Ex.:
L1 Oi, tudo bem?
L2 Tudo bem, e você?
L1 Bem.
L2 Então vou indo!
L1 Até a próxima!

Tópico Discursivo: acontece num contexto onde dois ou mais interlocutores tratam do assunto de sua conversação;

Ex.:
L1 Quer ajuda?
L2 Sim, eu aceito
L2 Pegue aquele objeto por favor.
L1 Sim
L2 Muito obrigada.

Marcadores conversacionais: é produzido tanto pelo falante como pelo ouvinte. São ex. de marcadores elementos como: claro, certo, viu,sabe. Os marcadores prosódicos abrangem os contornos entonacionais: ascendente, descendente, constante; as pausas, o tom de voz, o ritmo,a velocidade, etc. Eles se subdividem em marcadores simples, composto e oracional.

Ex.:
L1 Muitas clientes reclamaram das peças de roupas que compraram e que NEM puderam usa-las. Então, a gerente entrou em contato com a supervisora afim de solucionar o problema. Obedecendo as ordens, a gerente pediu que todas deixassem suas peças para análise e retornassem na data combinada.

Par adjacente: produzido com elementos com relação de interação, onde tal conversação se dá de modo que que haja uma situação de resposta-pergunta, convite-aceitação ou recusa, saudação-saudação, etc.

Ex.:
L1 O barato sempre sai caro, concorda?
L2 Concordo...mas o caro fica mais dificil de se ter
L1 Mesmo assim, o caro é sempre melhor...
Avaliação do Curso

Durante todo o curso, enfrentei algumas dificuldades devido ao fato de todo o trabalho do curso ter que realizado através de um blog. O fato de ter que ir a uma lan house toda semana, buscar imagens, vídeos, assuntos que acrescentassem em minhas postagens, me atrapalhou muito. Isso está evidente na apresentação do meu blog que, ficou “pobre”, se comparado com outros. Foi muito complicado dar andamento a um trabalho que, para realizá-lo, não tinha a ferramenta principal em casa: a internet. Nos foi dada a opção de que as postagens fossem entregues por escrito á mão, mas não a achei adequada, já que a proposta do curso era o Blog. No início gostei da idéia, pois a achei diferente, mas na prática não funcionou, pelo menos comigo.
Em relação aos textos, os achei adequados à proposta do curso. Acho que seus conteúdos atenderam as perspectivas dos alunos. Achei válido estudar como se dá todo o processo da alfabetização com a criança. É claro que quem já trabalha na área da educação, teve um aproveitamento muito melhor.
Em relação ao meu aproveitamento na aula, posso apenas dizer que foi bom. Esse período foi especialmente complexo para mim. Tive responsabilidades extras e por isso, foi difícil manter uma boa concentração na faculdade. Infelizmente, não consegui cumprir com todas as postagens...
Em relação ao professor, não tenho do que me queixar. Cumpriu seu papel e, com certeza, deixou registrado seu nome: Ivan, professor de TAE de Português I.
Duque de Caxias, 07 de Julho de 2009.

Hoje se trabalhou o texto “Processo de Construção da Escrita”.
A criança mesmo não tendo o conhecimento das letras, consegue escrever a mensagem que ela quer passar. Para que isso aconteça, ela tem que ter contato com diversos tipos de leituras, mesmo que não tenha domínio desses. Para “escrever” essa mensagem, a criança geralmente usa a hipótese da quantidade mínima, que são representações gráficas com significados. Isso pode ser identificado através da quantidade de letras que ela usa quando há mais de uma figura a ser descrita por ela. Para cada figura, ela associa um certo número de letras. Geralmente, essas letras usadas pelas crianças, são as letras de seus nomes.
O texto “A Construção do Conhecimento sobre a Escrita” foi trabalhado no dia 14 de julho. Ele diz que a criança aprende com seu cotidiano, pois é a partir daí que ela produz hipóteses. Esses níveis são os mesmos, independente do país onde esteja a criança.
Na fase de construção da escrita, é preciso se ter um domínio da parte teórica para auxiliar a criança nesse momento. O professor deve ficar atento ao modo como a criança está desenvolvendo a escrita de seu nome. Ele deve trabalhar também a atenção da criança, tanto em suas atividades escolares como no seu cotidiano com a ajuda dos pais.
Nesse processo, a criança estabelece uma letra para cada silaba da palavra; ela pode estar começando a escrever da direita para esquerda e, depois de um avanço, da esquerda para a direita.
Toda palavra escrita pela criança tem alguma funcionalidade ou significado. Quando acontece da criança segmentar a silaba, é porque ela já tem uma noção de sílaba. Também nesse momento, ela já reconhece e memoriza o som e a escrita de algumas letras.
Duque de Caxias, 30 de Junho de 2009.

Olá! Bom, no dia da discussão do texto “A interpretação da escrita antes da leitura convencional”, não estava presente por estar em outra sala tentando fazer uma prova individual com um grupo de outras pessoas. A prova se deu por eu estar no meu limite de faltas e por meu blog não estar a nível satisfatório, segundo a avaliação do professor Ivan.
Esse texto foi dividido em partes por toda a turma para que cada um explicasse o que entendeu.
O texto aborda como acontece o processo de leitura coma criança antes mesmo de ela começar a freqüentar a sala de aula. Esse processo se dá através de tudo o que é leitura e que se encontra ao seu redor, tanto em casa como na rua e, também, através da informação não-visual, que é a língua que o leitor possui, e da informação visual, através das letras, pontuações, etc.
Em uma pesquisa no México, com o intuito de se avaliar o processo de alfabetização, chegou-se a conclusão de que as crianças relacionam o nome ao objeto, mesmo que não seja. Essa avaliação depende do contexto onde a criança se encontra inserida.
O texto mostra o desenvolvimento de crianças que foram observadas ao longo de algum tempo para poder se verificar a seqüência de seu desenvolvimento. Todas as etapas são detalhadas, mostrando cada avanço das crianças.
É isso!
Até!
Duque de Caxias, 23 de Junho de 2009.

Hoje foi discutido o texto “Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem”, onde a autora usou a teoria de Piaget para fundamentar sua pesquisa sobre leitura e escrita.
O texto aborda a dificuldade da criança ao tentar compreender as diferenças entre números e letras. Ela não consegue diferencia-las, pois ambas são formadas por bolinhas e pauzinhos. Não existe nenhuma explicação clara que a faça enxergar e compreender tal diferença.
Na página 11 do texto, no trecho “Repetidas vezes temos encontrado crianças que lêem seu nome completo em um texto onde efetivamente isso está escrito, mas que também pensam que seu nome completo está escrito em qualquer parte do texto.”, fica claro que a criança escreve seu nome e o lê, mesmo não reconhecendo nem sabendo escrever as letras corretas para essa leitura.
É muito interessante o momento em que a criança já começa a conseguir a associar as quantidades de letras com o nome a ser escrito, através da imagem que ela está visualizando. Neste período, ela já começa a ter noção do plural das palavras, ou seja, ele entende a noção da totalidade, que é representada através de cada letra que, por sua vez, representa cada figura disposta para ela. Mas é também nesta ocasião que a criança entra em conflito com a hipótese da quantidade mínima, pois ela já sabe que não se escreve uma palavra com uma única letra e sendo assim, ela acrescenta aleatoriamente, outras letras para “completar” a palavra.
Na página 12, a autora explica que o princípio da “quantidade mínima” pode se apresentar de uma maneira diferente, mas que é absolutamente normal, pois esse processo “ requer um esforço cognitivo considerável”.
A mesma dificuldade que a criança enfrenta ao começar a entender a totalidade e suas partes, ela tem quando tentam ler a escrita de uma outra pessoa. Isso porque as letras das palavras e as séries que elas apresentam são de um nível maior de dificuldade. E para tentar ultrapassar essa barreira, a criança começa a considerar os textos escritos de uma maneira diferente: “ela tem a idéia de que cada parte do nome escrito pode corresponder a uma parte de um nome falado.” (pág.15).
Em um outro momento, começa o “processo silábico”, onde a criança, para cada silaba da palavra, escreve uma letra, sem repeti-las ou omiti-las. Nesta fase, elas já estão lidando com a correspondência qualitativa e quantitativa.
Já nesta fase, as crianças têm noção de que com apenas uma letra não é possível tornar uma palavra legível como também, não se pode ler uma palavra com uma série de letras repetidas. O fato de ano se poder repetir a seqüência de letras para uma criança que tem um repertório de somente quatro ou cinco letras é complicado. Para superar esse problema, ela faz uma alternância de letras, conseguindo assim, diferentes resultados.
Bom, por hoje é só!
Até a próxima!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Duque de Caxias, 30 de junho de 2009.

Hoje foi o dia da aplicação da prova para quem não estava dentro dos padrões estabelecidos pelo professor Ivan. E eu fui uma das que fizeram a prova! Sem comentários! Tudo bem!...
Até semana que vem pessoal!!!
Duque de Caxias, 23 de junho de 2009.

Na aula de 23 de junho continuamos a trabalhar com o texto da aula anterior, de Erik Jacobson.
A criança deve ter sua oralidade trabalhada com o uso de temas de histórias, causando citações de exemplos e pontuações interessantes do texto. Pode-se também estimula-las a relatarem suas experiências. Nessa atividade, acaba-se trabalhando os turnos, que são os momentos de fala de cada indivíduo da conversa.
A escola e o professor devem conscientizar as crianças de que existem diferentes formas de se falar em diferentes regiões do país.
O repertório da criança pode ser ampliado através de textos, contos aguçando o interesse com novos temas. Pode-se também trabalhar com outras línguas, usando games e desenhos animados; palavras que existem dentro de seu contexto social.
A escola deve agir de maneira a passar a seus alunos práticas socias que são de imensa importância na vida de qualquer cidadão: a família e o trabalho. A criança que cresce num ambiente familiar repleto de amor e carinho, onde ela é respeitada como criança, tem uma enorme tendência de crescer e se tornar um cidadão consciente de seus direitos e deveres.
Por hora, é só!
Duque de Caxias, 16 de junho de 2009.

Olá! Já faz algum tempo que não envio nenhuma postagem para meu blog por motivos de força maior que me fizeram afastar. Sei que nenhuma explicação é o suficiente para justificar os atrasos das minhas postagens, então não perderei tempo com explicações. Vamos ao que interessa!
Na aula do dia 16 de junho foi feita a segunda parte da socialização dos blogs, conduzida pelo professor Ivan. Foram esclarecidas algumas dúvidas alguns contratempos e dificuldades de acesso ao blog por alguns participantes deste momento. Foi deixado claro que as postagens devem ter mais informações sobre o texto trabalhado, além da discussão feita em sala de aula. Devem também ser associadas a outros recursos da internet. Após, foi iniciada a aula com o texto “Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização Inicial na Escola: Perspectiva Sociolingüístico”, de Erik Jacobson.
Se tratando de alfabetização, existem diferentes maneiras de se transmitir para a criança todo o processo da escrita. Isso depende da região do país. Essa variedade pode ser aproveitada em sala de aula pelo professor para que, ele próprio e os alunos, conheçam essa diversidade. Esse tipo de trabalho engrandece o aluno, pois ele, além de se identificar, saberá reconhecer essas diferenças quando surgir a oportunidade.
Outro ponto da discussão foi de que, se a criança tem consciência da maneira de como se escreve uma palavra, ela consequentemente, a pronunciará corretamente. Para isso, é preciso que ela tenha contato com vários tipos de textos e que estes façam parte do seu cotidiano. Caso a criança esteja falando palavras de maneira errada, pode-se considerar o meio em que ela vive como principal influente dessa fase, que deverá ser corrigida. A escola deve trabalhar de maneira a atender a essa dificuldade, como tantas outras que algumas crianças provavelmente terão.
Nessa construção da fala e da escrita, a criança tomará como base seus principais ambientes de convívio: a escola e a família. Mas, a forma de expressão de uma é diferente da outra. É preciso haver uma interação entre ambas afim de que, juntas, sigam um mesmo objetivo.
O texto traz uma expressão nova, que é KEEP, e que se trata da valorização da participação da criança numa determinada atividade. Esse engrandecimento que se dá a criança despertará nela a confiança, criatividade e espontaneidade para atividades maiores no futuro. E essa criatividade e confiança se mostrarão através da sua forma de falar, da sua criatividade em contar histórias e causos.
Por agora, é somente isso.
Até a próxima!