Duque de Caxias, 26 de maio de 2009.
Boa tarde!
Bom, vou conta um pouco da aula de hoje (26/05/09).
Professor Ivan fez alguns esclarecimentos sobre as postagens do blog e sobre as questões do exercício feito em dupla. Ele expressou sua insatisfação em relação à algumas postagens de alguns blogs e deixou claro que não haverá como avaliar o desenvolvimento do aluno se, o mesmo, não postar suas produções ou impressões da semana com regularidade. Foram feitos comentários sobre erros de português e de como estavam sendo feitas as avaliações dos exercícios já citados anteriormente.
Feitas todas as observações e reclamações, iniciamos o trabalho com o texto “Contextos da Alfabetização na Aula” de Ana Teberosky e Núria Ribera.
O texto começa diferenciando as visões sócio-construtivista e construtivista. A primeira refere-se ao professor como ser que é sensível ao aluno e ao espaço familiar como estimulante para o progresso da criança. Já a segunda, diz que o professor é o ser que detém todo o conhecimento e os alunos são seres imaturos e sem conhecimento algum. O que se sabe que não é verdade, pois toda criança ao chegar ao espaço escolar, traz consigo noções de sua realidade, de tudo que ela tem acesso e todo esse conhecimento pode ser utilizado de alguma maneira em sala de aula pelo professor.
Hoje, infelizmente, a escola tem uma contribuição muito efetiva na desmotivação da criança em aprender a ler e a escrever. Nessa fase, o professor pode sim, atuar de forma que essa vontade renasça e criar um ambiente com letras e palavras, onde as crianças possam ser envolvidas pelo contexto apresentado.
O texto traz um ponto sobre as cartilhas que diz que as mesmas trabalham com contextos fora da realidade de qualquer um, pois se trata de um conteúdo ilusório. Esse material deve ser usado de maneira apenas a completar o teor da aula planejada pelo professor. Cabe ao docente trabalhar conteúdos que possam ser aproveitados pelos alunos. Podem-se usar imagens para auxiliar o professor e ao mesmo tempo, fazer com que as crianças aprendam a manusear esse material, como ainda, trabalhar a oralidade dela, a fazendo contar sua rotina ou alguma história que ela conheça.
O professor pode atuar na sala de aula como escriba, isto é, escrevendo histórias criadas pelas próprias crianças. Nesse momento em que a escrita está sendo apresentada a criança, pode-se contextualizar a sala de aula usando letras que chamem a atenção das mesmas, promovendo o avanço do aluno. E esse processo de aprendizagem pode ser trabalhado também em casa com pessoas próximas a criança.
A aprendizagem da criança não depende diretamente e somente da classe a que pertence. Uma criança socialmente menos favorecida e que receba da escola e do professor incentivos que a estimulem de uma forma ou de outra, é capaz sim de aprender, talvez da mesma forma de uma criança socialmente favorecida.
Bom, dentre muitos comentários feitos na aula de Tae de Português I, esses foram alguns dos que me chamaram a atenção. Na próxima aula, continuaremos trabalhando com o mesmo texto e daí, virão novos comentários. Até lá!
sexta-feira, 5 de junho de 2009
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Monique, nesta postagem você demonstra que avança no caminho de aprofundar a reflexão. Muito bem! Agora, é seguir avançando cada vez mais.
ResponderExcluirEntretanto, seu portfólio ainda carece de atenção no que diz respeito aos seguintes propósitos:
1.Manusear múltiplas ferramentas tecnológicas, proporcionando a expressão linguagens diferenciadas e a evidência de aprendizagens múltiplas;
2.Proporcionar a integração entre teoria e prática no âmbito do ensino da língua materna;
3.Evidenciar os processos de aprendizagem relativos aos conhecimentos específicos da disciplina Tendências Atuais do Ensino de Língua Portuguesa 1 – Educação Infantil;
4.Vivenciar a avaliação formativa como princípio teórico/prático para o trabalho pedagógico do professor e dos graduandos de modo a propiciar uma atuação conjunta para promover as aprendizagens;
5.Sistematizar as produções para evidenciar os progressos nas aprendizagens;
Além disso não atende aos descritores:
1.Cumprimento dos propósitos gerais.
2.Cumprimento do propósito específico.
3.Cumprimento de prazos (postagens semanais, socializações agendadas, envio de exercícios, etc)
4.Construção processual (ao longo do semestre)
6.Apresentação de análise/reflexão das produções e de outros materiais incluídos;
7.Correção lingüística dos textos (conforme as situações comunicativas, aos gêneros e aos tipos textuais, etc.) – Uso da língua padrão: ortografia, pontuação, concordância, regência, coesão, coerência, etc.
8.Utilização de múltiplas linguagens (vídeo, áudio, imagens, etc.).
9.Existência de materiais complementares relacionados às temáticas discutidas.
Ao fazer várias postagens em atraso acaba prejudicando o processo de refletir sobre as aulas e sobre suas temáticas. Isso atrapalha qualquer possibilidade de aprofundamento das reflexões. Pense a respeito!
Monique, vocë aborda ideias importantes do texto de Teberosky e Nuria. Na postagem anterior, não percebi uma reflexão sobre os contextos de alfabetização. Que tal focalizá-los??
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